Conversas obtidas com exclusividade pelo ge mostram dois momentos determinantes para a denúncia que originou a operação "Penalidade Máxima", deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) na última terça-feira e que investiga a manipulação de resultados na Série B de 2022.
Informado de que o meia Romário estava envolvido, o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, entrou em contato com o empresário Bruno Lopez de Moura, suposto aliciador, e com o próprio jogador. Ambos admitem, em conversas por um aplicativo de mensagens, participação no esquema. Bruno está preso desde terça em São Paulo.
Romário receberia R$ 150 mil para cometer um pênalti no primeiro tempo do jogo entre Vila Nova e Sport, no dia 6 de novembro, pela última rodada da Série B. Um sinal de R$ 10 mil foi depositado em nome de outro jogador do Vila, Gabriel Domingos, que teria emprestado sua conta para a transação. Ele também é investigado.