O presidente da Câmara de Bertioga, Carlos Ticianelli está cobrando das autoridades estaduais medidas para que providenciem com urgência o retorno dos serviços do IML nas Cidades do Guarujá e Santos. Isso porque as pessoas que necessitam do IML em Bertioga precisam se deslocar até Praia Grande para poder conseguir o laudo e com isso sepultar seus entes queridos.
O pedido foi realizado na última terça-feira (24) durante sessão da Câmara Municipal de Bertioga. O vereador ainda lembrou que o IML da cidade de Santos também parou de realizar atendimentos em março de 2020 e não há prazo para a reabertura do local.
Atualmente, os corpos estão sendo obrigatoriamente transferidos para o IML de Praia Grande – o que além de atrasar os sepultamentos está gerando diversos transtornos aos parentes.
Ausência do serviço em Bertioga
Bertioga não oferece os serviços específicos vinculados aos núcleos de perícia do Instituto Médico Legal (IML) ou Instituto de Criminalística que têm como objetivo atender necropsias e liberar corpos para sepultamentos, após perícias no caso de violência e agressões contra pessoas, vítimas acidentes de trânsito, vítimas de acidentes de trabalho, exame de lesões corporais, entre outros.
“Tenho sido procurado por moradores de Bertioga que estão relatando dificuldades na hora de procurar o serviço de IML. E como se não bastasse, hoje os corpos que são enviados ao IML da Praia Grande precisam chegar no local antes das 11 horas, para serem liberados no mesmo dia”, afirma Ticianelli.
Ticianelli lembra que após o horário, o corpo é liberado apenas no outro dia, causando muito sofrimento e transtorno para as famílias que dependem do serviço. O problema se arrasta há mais de dois anos, com fechamento do IML, localizado na cidade do Guarujá. Relatos da época comentam sobre falta de médicos legistas, funcionários e a má condição do prédio.
Corpo de delito
Importante lembrar que no IML também são realizados exames de corpo de delito. O vereador ainda reforça que neste mês de agosto onde acontecem ações de conscientização sobre a Lei Maria da Penha, se faz necessário a volta dos serviços, visto que a ausência do atendimento em Guarujá também está dificultando na solução de alguns crimes.
“Uma vítima de violência doméstica, por exemplo, para fazer o exame de corpo de delito precisa ir até Praia Grande e com isso, muitas vezes acaba não fazendo o exame, por falta de tempo ou de dinheiro para se locomover até outra cidade”, afirma.
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